Assista: PM dá soco no rosto de idosa que tentava impedir agressão a filho imobilizado
O soldado da Polícia Militar, Kleber Freitas da Silva, de 40 anos, foi afastado das ruas após ser flagrado dando um soco no rosto de uma idosa, identificada como Vilma dos Santos Rodrigues ,de 70 anos, na terça-feira (30), em Igaratá, no interior de São Paulo. A confusão começou por causa de uma briga entre vizinhos, no bairro Parque das Palmeiras.
O soldado Kleber e seu parceiro, o também soldado Thiago Alves de Souza, 36, afirmaram em depoimento à Polícia Civil terem sido acionados para atender a um caso de desentendimento familiar por causa da demarcação entre propriedades rurais.
“Os familiares já estavam exaltados e dois irmãos acabaram atentando contra a integridade física dos policiais militares que conseguiram algemar um deles”, diz trecho do relato.
Quando foram algemar o segundo homem, o clima mudou. Imagens feitas com um celular, por uma testemunha, mostram o soldado Kleber dando um soco em um dos homens, já rendido e deitado no chão. A idosa se aproxima e dá um tapa no policial, que soca o rosto dela com força e a derruba no chão.
Em seguida, o mesmo policial faz menção de sacar sua arma e diz “agora vou dar um tiro”. Ele, porém, desiste. O soldado parte para cima da testemunha que grava a violência, mas é impedido de pegar o celular.
“Vai sair caro”
O soldado Kleber, então, volta para o local onde seu parceiro mantém um dos homens imobilizado. Nesse momento, a idosa chega ao seu lado e afirma: “Esse soco vai sair caro”. O PM, então, alega que a idosa o teria “agredido primeiro.”
Dona Vilma, os dois homens algemados, assim como ambos os PMs, foram ouvidos e teriam de fazer exame de corpo de delito.
Um inquérito policial militar foi instaurado para apurar o caso, “incluindo a agressão contra a senhora.”
Feridos por PMS
No primeiro trimestre deste ano, foram registrados 50 casos em que pessoas foram feridas por policiais militares em serviço, no estado de São Paulo.
No interior paulista, no mesmo período, foram 20 ocorrências, uma alta de 17% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, quando foram computados 17 casos.
FONTE: AM POST