Padrasto é preso por espancar bebê de 1 ano enquanto a mãe trabalhava
Vítima se encontra em estado grave e respira com a ajuda de aparelhos.
Um jovem de 19 anos foi preso suspeito de espancar o enteado, de 1 ano e 7 meses, até deixá-lo em coma, em Goiânia. Segundo o tenente-coronel da Polícia Militar (PM), Clayton Martins, as agressões ocorreram após a mãe do bebê o deixar com o padrasto para que fosse trabalhar.
Como o nome do suspeito não foi divulgado , o g1 não conseguiu localizar a defesa dele para que se posicionasse até a última atualização desta reportagem.
A criança, conforme o militar, precisou passar por uma cirurgia de mais de duas horas para retirar um coágulo de sangue do cérebro, provocado pela agressão ocorrida na última quinta-feira (11). Depois do procedimento, ela foi encaminhada à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). A corporação, inclusive, foi acionada pela unidade de saúde que achou estranha a versão apresentada pelo suspeito, visto que a vítima tinha lesões por todo o corpo.
“Ela estava com sangramento interno e com sinais de espancamento, sendo que o próprio padastro acionou o socorro. Os medicos falaram que tinha poucas chances de vida. Eles correram para a cirurgia, mas acharam estranho porque o padrasto havia falado que a criança tinha caído e batido o rosto no chão e, então, chamaram a polícia”, disse.
Em nota, a unidade de saúde afirmou que o bebê se encontra em estado grave e respira com ajuda de aparelhos.
Antes de acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para socorrer a criança, o suspeito ligou para a esposa e disse que a criança estava desacordada após ela “cair da cama”, conforme o militar.
A mulher, porém, informou que o suspeito é usuário de drogas e que costumava empurrar a criança do colchão e que não tinha como ela ter caído da cama, visto que a família dormia em colchões no chão por não ter a estrutura.
“O homem não confessou o crime, mas foi autuado por lesão corporal grave e encaminhado para a Central de Flagrantes”, afirmou.
O caso é investigado pela Polícia Civil (PC), por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia.
Fonte: G1