Arthur Neto

Arthur Virgílio Neto se pronuncia sobre o esquema de farsa dos ataques de 8 de Janeiro

Alertei, há algum tempo, a todos que, verdadeiramente, lutam por liberdade e, portanto, por autêntica democracia, que a CPMI sobre as badernas de 8 de janeiro, inevitavelmente, teria de ser instalada. Não tem como o presidente do Senado, o presidente Lula ou quem mais seja, evitar o esclarecimento inteiro dos fatos vergonhosos, que se passaram naquele dia fatídico.

Afirmei, igualmente, que os dias subsequentes, claramente transtornavam a “paz” de Lula da Silva. A força que, com seus acólitos, fez para a investigação não se viabilizar, acendia minhas desconfianças e, estou seguro, as desconfianças de milhões de brasileiros.

A mentira tem pernas curtas. De repente, o general Gonçalves Dias se revelou o “poeta” sem talento da trama. Sua “poesia” rimava com hipocrisia. Virou garçom de luxo, servindo água aos baderneiros, ensejando a pergunta lógica: baderneiros descontentes com a vitória de Lula ou baderneiros prestando serviços a alguém desprovido de caráter e espírito público? Flagrante delito. Falsidade rima com maldade. Vemos as águas mais claras agora. Lula tinha motivos, escusos, para temer a CPMI.

Mais deprimente até que as imagens do general poeta não poeta, fartamente divulgadas, foi ele próprio e seus parceiros de mentiras, depois de imporem sigilo ao “teatro”, sobre o material que, para eles, nunca deveria ter sido divulgado, por significar a desmoralização de desmoralizados e uma volta de 180º no caso da desordem que desrespeitou as principais instituições deste país.

A CPMI é urgente e deve ser instalada já. Presidente que é presidente, não foge da verdade. Vamos saber se tudo que Lula queria mesmo era ver o circo pegar fogo. Lula, eu e muitos sabíamos que jorrariam escândalos de sua “gestão”. Mas não pensei que fosse pra já. Achava que seus liderados agiriam com mais cuidado.

Não agiram!

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