Brasileira presa na Alemanha diz que ficou em cela sem janela e com fezes nas paredes: ‘Pesadelo’
Uma das brasileiras presas na Alemanha após ter etiquetas de malas trocadas por outras com drogas, a personal trainer Kátyna Baía disse que ficou em uma cela sem janela e com fezes nas paredes. A fala dela foi divulgada exclusivamente pelo Fantástico no domingo, 9. Ela e a esposa, a médica veterinária Jeanne Paollini, estão presas há mais de um mês em um presídio feminino em Frankfurt, suspeitas de tráfico internacional de drogas. A Polícia Federal disse que já provou que elas são inocentes.
“É uma cela em que as paredes têm escritas de fezes, tá? É uma cela fria, não tem janela. Um pesadelo”, contou Kátyna.
Durante os dias presas, as goianas conseguem falar por alguns minutos com a família. Numa dessas conversas, que foram gravadas, Jeanne descreveu aos parentes o local onde foi colocada.
“Nós nunca convivemos nesse ambiente. No final de semana e feriado nós passamos cerca de dezesseis horas trancadas sem convívio social e o que me salvou aqui foi a fé. Dói muito ficar aqui todo dia. Eu acordo e penso: meu Deus, esse pesadelo ainda não acabou”, desabafou a veterinária.
A irmã de Kátyna, Lorena Baía, disse que a personal trainer toma medicamentos de uso contínuo e que ficou sem nenhuma das medicações nos primeiros cinco dias na prisão, o que preocupou muito os familiares.
“Ela trata um aneurisma, ela trata uma dor crônica, né? Então, assim, ela tem piorado muito a qualidade de vida, o estado de saúde dela e isso nos deixa bastante aflitos. Ela ficou os cinco primeiros dias da detenção sem receber nenhuma das medicações”, disse a irmã de Kátyna.
Com informações do G1