Polícia

Polícia Civil investiga possível latrocínio em morte de motorista de aplicativo em Araçatuba

Um homem identificado como Luís André Justiniano, de 33 anos, confessou o assassinato do motorista de aplicativo Glauber Humberto Florentino, de 35 anos, que estava desaparecido desde o dia 1º de março deste ano. A vítima trabalhava como motorista de aplicativo e morava no condomínio Moradas, na zona norte de Araçatuba.

Ele foi capturado pela polícia e confessou que havia matado Glauber com uma paulada na cabeça e depois havia enterrado o seu corpo em um canavial, na zona rural de Bento de Abreu, distante cerca de 45km de Araçatuba.

O suspeito foi capturado por policiais na tarde de domingo, em Araçatuba, e foi levado preso, ficando à disposição da Justiça. Um mandado de prisão temporária de 30 dias foi expedido pela Justiça.

Glauber Florentino havia feito sua última corrida no dia 1º de março e policiais investigavam o seu desaparecimento. O autor do crime passou a ser o principal suspeito por ter sido a última pessoa que teve contato com ele. Um boletim de ocorrência foi feito pela primeira de Glauber por causa do sumiço dele.

Após ser capturado pela polícia, ele disse que tinha marcado um encontro com Glauber por meio de um aplicativo e que, durante este encontro, teria se desentendido com ele. O fato motivou uma briga, e, de acordo com o homem, ele deu uma paulada na cabeça da vítima.

Ele confessou também que havia enterrado o corpo do rapaz em Bento de Abreu, com isso, os policiais foram até lá e encontraram o cadáver, que foi encaminhado ao IML, que vai emitir laudo apontando as causas da morte.

De acordo com o depoimento do homem, antes de enterrar o corpo de Glauber, ele voltou a dar vários golpes nele com um taco de beisebol no abdômen e na cabeça, e o enterrou quando acreditava que o motorista já estaria morto.

Glauber Florentino dirigia um Ford Ecosport. Segundo o autor, ele havia vendido o carro após ter cometido o crime. O veículo foi localizado pela polícia.

O delegado da Polícia Civil, Antônio Paulo Natal, afirmou em entrevista coletiva nesta segunda (13) que a Polícia desconfia de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. O motivo principal é o fato do carro de Glauber ter sido vendido rapidamente após o crime.

“O que chamou a atenção, foi que ele vendeu o carro para uma pessoa de São Paulo. Então essa rapidez na venda do carro, nos leva a investigar o latrocínio e que o crime tenha sido premeditado, que ele levou a vítima a essa local já com o objetivo de ceifar-lhe a vida”, afirmou.

A polícia também investiga a possibilidade de o motorista assassinado ter sido enterrado ainda vivo pelo autor do crime, já que Justiniano deu um remédio analgésico e relaxante muscular para Glauber antes de enterrá-lo.

“Após ele ter dado vários golpes no Glauber, ele deu dipirona para ele. Depois, acreditando que o Glauber estivesse morto, ele enterrou o corpo. Então, para afastar essa possibilidade de o Glauber ter sido enterrado vivo, já solicitamos o exame necroscópico”, informou.

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