Polícia

Criança de 1 ano em tratamento contra o câncer pode ter sido vítima de anestesista

A polícia investiga se uma menina, de 1 ano, em tratamento contra o câncer, em um hospital particular no Rio, foi vítima de abuso por parte do médico anestesista Andres Eduardo Onate Carillo, preso pelo estupro de duas pacientes sedadas, na última segunda-feira, 16.

Na última terça-feira, 17, o pai da criança procurou a polícia por ter desconfiado de atitudes de Andres Eduardo durante um procedimento. A decisão de ir à delegacia foi tomada após tentar providências do hospital.

Em depoimento, o responsável pela menina relata que o anestesista teria dito que o acompanhante deveria sair da sala no momento em que a criança fosse anestesiada, e, depois, poderia entrar para acompanhar o exame. Ele conta que a menina levou de 20 a 30 minutos para ser anestesiada e intubada. Ele relatou, ainda, que a esposa deixou a filha aos cuidados de Andres e uma enfermeira, que entrava e saía da sala a todo momento para pegar materiais.

Na última quarta-feira, 18, a polícia ouviu mais profissionais que trabalharam com o médico anestesista Andres Eduardo Onate Carillo. Entre eles estava o chefe dos anestesistas do Hospital do Fundão, Jorge Calasans, que negou que o colombiano tenha feito procedimentos sem supervisão, inclusive no dia em que ele teria cometido um dos crimes. Calasans também afirmou que Andres nunca apresentou um comportamento que chamasse a atenção da equipe.

Já a médica que foi responsável por supervisionar o trabalho do anestesista durante a cirurgia em que uma mulher foi abusada sexualmente, em fevereiro de 2021, também prestou depoimento, mas saiu da delegacia sem falar com a imprensa.

Com informações do R7

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