Polícia

Médico anestesista acusado de estuprar pacientes durante cirurgias é preso e flagrado com mais de 20 mil arquivos de abusos

No início da manhã desta segunda-feira, 16, a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu mais um médico anestesista acusado de estuprar pacientes durante cirurgias. O homem, de nacionalidade colombiana, foi preso em sua residência na Barra da Tijuca. O homem também responde a um inquérito por produção e armazenamento de cenas de abuso infantojuvenil. Segundo a polícia, o homem mantinha armazenado mais de 20 mil arquivos contendo imagens de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes em seus dispositivos eletrônicos.

O anestesista é acusado de estuprar pacientes em hospitais das redes pública e particular. A polícia espera encontrar as vítimas nos próximos dias e os materiais apreendidos serão analisados. O caso é semelhante ao de julho de 2022, quando o também médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, foi preso em flagrante após ter sido filmado estuprando uma paciente durante cirurgia de parto no Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, em São João do Meriti, na Baixada Fluminense.

Integrantes da equipe médica registraram o momento em que Bezerra passou o pênis no rosto da paciente enquanto ela estava sedada e deitada em uma maca. As imagens mostram ainda que o médico introduziu sua genitália na boca da parturiente no decorrer da cirurgia.

A Lei Federal 11.108/2005, conhecida como Lei do Acompanhante, garante às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, o parto e o pós-parto imediato nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), seja da rede própria ou conveniada. A lei é válida tanto para parto normal quanto para cesariana, e a presença do acompanhante não pode ser impedida pelo hospital, médicos, enfermeiros ou qualquer outro membro da equipe de saúde.

Com informações da CNN Brasil

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