Política

Governo Federal anuncia programa de Busca Ativa no Bolsa Família para ‘trazer quem precisa’

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, anunciou na última semana o programa Busca Ativa, que atualizará o cadastro dos beneficiários do Bolsa Família, futuro nome do Auxílio Brasil. O anúncio foi feito em vídeo publicado no canal do Partido dos Trabalhadores na última quinta-feira, 12, e repostado no domingo, 15, nas redes sociais do partido.

Dias cira que a iniciativa foi autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e será realizada em parceria com Estados e municípios por meio de repasse de recursos para viabilizar a operação. Seu objetivo é “trazer quem precisa” para a lista de beneficiários pois “são pessoas que em todas as regiões do Brasil têm o direito ao Bolsa Família, mas ficaram de fora”.

O programa também pretende mapear as famílias que têm crianças de até 6 anos. É esperado que essas famílias recebam, a partir de março de 2023, o adicional de R$ 150 por criança prometido por Lula na campanha presidencial e aprovado em dezembro de 2022 com o aval à PEC da Transição: “A previsão é que a gente possa já em fevereiro trabalhar as condições de, ao mesmo tempo, atualizar o cadastro e já ali estar também trabalhando o Novo Bolsa Família. Em fevereiro tem essa nova reformulação e a partir do mês de março, o pagamento já acrescido dos 150 reais por criança até 6 anos”, disse Dias.


Em seu discurso de posse em 2 de janeiro, Dias já havia dito que trabalharia para “reformular, com muito diálogo, o Bolsa Família (atual Auxílio Brasil)“. Apesar de assumir ser uma “tarefa complicada”, disse que prioridade da sua gestão no Ministério do Desenvolvimento Social seria garantir que o benefício só seja destinado às pessoas que se enquadram nos requisitos sociais do programa

Na última semana, Dias afirmou que 10 milhões das 40 milhões de famílias inscritas na base cadastral do Bolsa Família, o chamado CadÚnico, têm “indícios de irregularidades”. O programa Busca Ativa, então, faz parte de meta do ministério que pretende iniciar em fevereiro a retirada dos beneficiários irregulares e a entrada de novos no Auxílio Brasil, que deve voltar a ser Bolsa Família no governo atual: “De um lado, temos a entrada de quem está fora e tem o direito ao programa; do outro lado, a saída de quem estiver irregular. Sempre com o foco em garantir de forma muito cuidadosa, para termos todo o cuidado com os que mais precisam”, afirmou o ministro ao defender a reformulação do programa.

Com informações do Poder 360

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