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Moça de Manaus trocou o calor de 40º por temperatura abaixo de zero no Alasca

Quem é amazonense já deve ter ouvido a piada de que no Amazonas existem apenas três estações: ‘calor, mormaço e quentura’. Mas, brincadeiras à parte, você já se imaginou deixando as altas temperaturas para viver em um lugar onde os termômetros marcam temperaturas abaixo de 0ºC? Este é o caso da manauara Rebeca Curtis, de 22 anos, que saiu de Manaus há 3 anos para morar e se aventurar nas montanhas do gelado estado do Alasca, nos Estados Unidos.

Rebeca é natural de Manaus e conviveu com temperaturas acima de 30ºC, típicas da região, até os 19 anos. Ela relata que mudou para o Alasca para viver um grande amor. “Eu mudei para o Alaska para viver com o amor da minha vida. Vivemos nossa temporada de 90 dias para casar só que sem as câmeras. Nunca me imaginei morando aqui, muito menos tinha planos de morar nos EUA. Só o amor mesmo pra me fazer morar aqui e eu me apaixonei pelo estado”, relatou a manauara. 

Atualmente, a jovem cursa o ensino superior na universidade do Alaska Anchorage, e trabalha como digital shopper (comprador digital) para o Walmart. Rebeca também produz conteúdo para internet, onde compartilha com os seus seguidores as aventuras de uma amazonense ‘abaixo de zero’.  

“Eu sinceramente deveria produzir mais conteúdo. É algo que meus seguidores sempre estão me pedindo. Eu me divirto muito criando vídeos, não sabia que eu iria levar gosto de criar conteúdo. E eu só tenho a agradecer aos meus seguidores que estão sempre lá interagindo. E eu também tento manter minha vida particular no off”, contou Rebeca.

A manauara relata ainda que a vida no Alasca, assim como na região amazônica, é muito ligada à natureza. “As pessoas prezam a preservação da natureza, apesar de grande parte da população caçar e pescar, eles sempre respeitam os limites impostos para que a fauna e a flora continuem existindo”, disse.  

Apesar de amar Manaus, Rebeca ressalta que não sente falta do calor manauara. Ela também conta que não tem planos de voltar para o Brasil, já que encontrou o seu lar no Alasca. “Eu não tenho planos de voltar para o Brasil já que o meu lar é o Alaska. Eu tenho minha família no Amazonas, apesar da saudade ser grande, sair da casa dos pais é um processo que todos passam”, disse. 

“Eu amo minha Manaus, mas nem todo mundo é perfeito né (riso) e o nosso mormaço é algo que eu não sinto falta. Morar aqui tem sido uma maravilha e morar nas montanhas torna o Alaska ainda mais especial”, completou a jovem.  

Tem que falar outro idioma

 Para os brasileiros e amazonenses que sonham em se aventurar nas temperaturas abaixo de zero, Rebeca recomenda aprender o idioma e ter uma poupança. “Já vi vários casos de estrangeiros que mudam pra cá e acabam ficando “presos” por não saber o idioma e não ter como se manter até obter todos os documentos”, relatou. 

“Eu só tenho um estabelecimento comercial perto de casa (Walmart) e é onde eu trabalho. Logo quando eu cheguei aqui eu não falava nada por vergonha, mas depois eu percebi que se eu continuar com esse pensamento eu não iria pra frente”, relatou a amazonense, a respeito das dificuldades com a língua estrangeira. 

Natal 

Há gerações relata-se que o Papai Noel, uma das grandes figuras natalinas, mora em algum ponto próximo ao Polo Norte. Segundo a lenda, todo o ano, o bom velhinho sai das temperaturas abaixo de zero, típicas da região, em seu trenó empurrado por renas voadoras, e viaja o mundo todo entregando presentes na véspera de Natal. 

Nesta data, as casas, estabelecimentos comerciais e ruas do mundo todo ganham as decorações natalinas que são marcadas por árvores enfeitadas e cobertas de neve, bonecos de gelo, luzes de Natal, entre outros enfeites.  

Rebeca, que vive nas terras do “bom velhinho”, vai aproveitar mais um Natal no estilo dos filmes natalinos que assistia na infância: árvores cobertas de neve, cidade nevando, bonecos de neve e luzes de Natal espalhadas pela cidade. “Eu vou passar o Natal deste ano em casa já que meu marido estará trabalhando”, relatou a jovem. 

Já no Ano Novo, ela estará entre amigos, e neste dia, Rebeca espera que a Aurora Boreal, um fenômeno luminoso da natureza que acontece no Hemisfério Norte, apareça para iluminar a chegada do novo ano que se inicia. “Espero que a aurora desça para nós com a chegada de 2023”, almeja Rebeca.

MANAUS, 15/12/22 VEREADORA PROFESSORA JACQUELINE 9UNIAO) PRESIDE SESSAO SOLENE EM HOMENAGEM AO DIA DA MULHER ADVOGADA. NA TRIBUNA, YOMARA LINS (PRTB) FOTO: ROBERVALDO ROCHA / CMM

Fonte: Portal Acritica

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