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Brittney Griner é levada para colônia penal russa

Detida desde fevereiro em Moscou e condenada a nove anos e meio de prisão por carregar um grama de óleo de cannabis na bagagem ao tentar entrar na Rússia, a estrela da WNBA e Ekaterinburg, Brittney Griner foi encaminhada a uma colônia penal russa, onde irá cumprir o restante de sua sentença.

Em outubro deste ano, a Justiça da Rússia negou o recurso que a defesa da jogadora havia tentado para recorrer da pena. Na audiência, Griner afirmou que não tinha a intenção de entrar com o produto, utilizado para tratar as dores oriundas de lesões “da coluna à cartilagem”, no país.

Porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu que a Rússia “melhore o tratamento e as condições a que (Brittney Griner) pode ser exposta”.

Em agosto, após a condenação da estrela do esporte dos EUA, a Rússia se colocou em posição de discutir uma troca de prisioneiros. Sergei Lavrov, Ministro do Exterior da Rússia, afirmou que: “Nós estamos prontos para discutir o assunto, mas apenas dentro da janela de comunicação estabelecida entre os presidentes (Vladimir) Putin e (Joe) Biden. Há um canal especial estabelecido pelos presidente e, apesar de algumas declarações públicas, ainda está funcionando”. Inicialmente, o país europeu se negou a trocar prisioneiros, mesmo com uma proposta dos EUA de ‘devolver’ Viktor Bout, traficante de armas, em troca de Griner e Paul Whelan, ex-marinheiro suspeito de espionagem preso em 2018.

Duas vezes campeã olímpica de basquete, em 2016, no Rio de Janeiro, e em 2020, em Tóquio, Brittney Griner tomou um caminho que outras atletas americanas já haviam traçado: durante a intertemporada da WNBA, atuava por clubes russos.

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