Polícia

Tarcísio recua, nega ‘atentado’ em Paraisópolis e, sem provas, cita ‘recado’ do crime

O candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos) mudou a postura em relação aos tiros disparados em Paraisópolis, Zona Sul de São Paulo, durante um ato de campanha.

Inicialmente, nas redes sociais, Tarcísio afirmou que ele e a equipe foram “atacados”. Mais tarde, em entrevista à CNN Brasil, o candidato ao governo do estado teve um discurso diferente: “Nenhum momento eu disse que era atentado”.

Ao mesmo tempo, o candidato afirmou que teria sido uma forma de tentativa de intimidação por parte do crime organizado.

“Foi um ato de intimidação, um recado claro do crime organizado dizendo o seguinte: ‘Vocês não são bem-vindos aqui. A gente não quer vocês aqui dentro’. Pra mim é uma questão territorial, não tem nada a ver com questão política, eleitoral. É uma questão territorial que acontece em favelas e comunidades de São Paulo”, declarou.

SSP não confirma atentado

O general João Camilo Pires de Campos, secretário de Segurança Pública de São Paulo, não confirmou atentado contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato a governador do estado, em Paraisópolis, comunidade na zona Sul da capital paulista.

Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (17), ao falar sobre os tiros disparados na região que interromperam a agenda de Tarcísio, Campos afirmou que “nenhuma hipótese é afastada”.

“Estamos exatamente na dinâmica dos fatos buscando: o tiroteio aconteceu onde, a que distância, motivado pelo que?”, questionou.

Homem morreu durante tiroteio

Um homem morreu durante um tiroteio em Paraisópolis, na manhã desta segunda-feira. De acordo com informações da polícia, a vítima era Felipe Silva de Lima, de 27 anos, que tinha duas passagens por roubo. Ele foi baleado na mesma rua do Polo Universitário, onde estava Tarcísio, mas distante do prédio.

Fonte Yahoo Noticias

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