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Luísa Sonza quebra silêncio sobre acusações de racismo: ‘Me coloquei no lugar’

Para quem não acompanha o caso, vamos relembrar, a cantora Luísa Sonza foi processada após pedir um copo de água à advogada Isabel Macedo em uma festa em Fernando de Noronha (PE), ela pensava que ela seria funcionária do hotel. O caso aconteceu em 2018, porém voltou a repercutir nas redes sociais.

A cantora decidiu se pronunciar na última segunda-feira, 19.

A artista explicou que preferiu manter silêncio para que pudesse refletir sobre o assunto primeiro. “Estou acompanhando tudo e meu silêncio nesses dias não é porque não queira falar sobre o assunto, mas porque eu precisava desse tempo para refletir, conversar com as pessoas e entender melhor algumas questões que achei que dominava, mas me dei conta que não”, começou em comunicado publicado nas redes sociais.

Segundo ela, as cobranças e ensinamentos dos fãs fizeram que mudasse de opinião sobre o assunto. Luísa disse: “Quero agradecer a vocês que, com razão, me cobraram, e dizer o quanto tudo isso foi importante para mim. Aprendi a ver, mais a fundo, a história por outra perspectiva e perceber a dor do outro. Me coloquei no lugar. E entendi que precisa ser sempre assim”.

“Me dei conta de que todos, até mesmo pessoas como eu, que se reconhecem como aliadas à questões sociais, precisam sempre estudar mais e buscar por mais conhecimento e ainda mais empatia. Estou lidando com essa situação como uma oportunidade para tentar ser melhor, como sempre tentei fazer todas as vezes que alguma coisa aconteceu comigo, publicamente ou não”, continuou.

Em resolução ao caso, Sonza garantiu que irá solicitar uma audiência amigável com Isabel e que está disposta a acatar o valor exigido pela autora. Além disso, a artista fez questão de esclarecer que não responde a processo criminal, como foi noticiado por alguns veículos, mas por danos morais.

Ela finalizou: “Eu não tenho medo de colocar os meus privilégios, que reconheço que tenho, à disposição para chamar atenção pra essas questões sociais e tentar diminuir qualquer tipo de discriminação”.

Com informações Ana Maria

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