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Varíola dos macacos: Brasil chega à marca de 5 mil casos; Amazonas tem 27 casos confirmados

O número de casos confirmados de varíola dos macacos (ou monkeypox) no Brasil subiu para 5.037 , que é o terceiro em número de infecções no mundo. . Os dados constam no último boletim do Ministério da Saúde, divulgado na noite da quarta-feira (31).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo já ultrapassou 50 mil diagnósticos — ou seja, 10% estão em território nacional —, mas o número de novos diagnósticos parece estar em desaceleração.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso de vacina e do antiviral tecovirimat contra monkeypox na última sexta-feira. O ministério, por sua vez, informou ter recebido as primeiras 12 unidades do tratamento, destinado a pesquisas clínicas e a pacientes graves, na mesma data.

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Já Amazonas confirmou, nesta quinta-feira (1), mais cinco casos de varíola dos macacos. Agora, o estado contabiliza 27 casos da doença. Desses, 26 foram registrados em Manaus e um em Parintins.

Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, os novos casos tratam-se quatro homens e uma mulher, entre 20 a 30 anos, residentes de Manaus.

Os pacientes estão sendo monitorados pelo órgão, mas não necessitam de internação e seguem em isolamento domiciliar.

Ainda de acordo com a FVS, o atual cenário da Monkeypox no Amazonas é de 94 notificações, sendo 27 confirmados, 46 descartados, 21 suspeitos e nenhum registro de óbito pela doença.

A FVS orienta que para prevenir a infecção da Monkeypox é necessário:

Evitar contato íntimo ou parcerias sexuais desconhecidas, assim como evitar parcerias múltiplas;

Buscar um serviço de saúde nos casos de aparecimento de lesões (bolhas) ou feridas;

No caso do aparecimento de lesões características de Monkeypox, ou diagnóstico confirmado, comunicar às suas parcerias sexuais dos últimos 21 dias, para realização de autoexame;

Em casos suspeitos ficar em isolamento até resultado laboratorial;

Em casos confirmados manter isolamento até total cicatrização da lesão, evitando contato com outros indivíduos e, caso o contato seja necessário, cobrir as lesões utilizando roupas compridas e higienizar as mãos com frequência;

Medidas adicionais devem ser mantidas em casos suspeitos e confirmados, como a higiene das mãos com frequência, não compartilhamento de alimentos, talheres, roupas, roupas de cama, toalhas, e outros objetos, os quais, também devem ser manipulados com cuidado, sem contato direto com as mãos e com o corpo.

Com informações via FVS-RCP/AM e o Globo

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