Lula diz no JN que ‘quem cometer erro, será investigado’
Lula (PT) foi o terceiro candidato à presidência a participar das entrevistas do Jornal Nacional, com William Bonner e Renata Vasconcellos. Na sabatina realizada nesta quinta-feira, 25, o ex-presidente afirmou que, em um eventual novo governo dele, qualquer pessoa que cometer algum ato ilícito deverá ser investigado.
“Pega um tapetão, coloca em cima de qualquer denúncia, aí nada vai ser apurado e não vai ter corrupção. E a corrupção ela só aparece quando você governa de forma republicana que você permite que as pessoas, sendo investigadas, independentemente de quem seja”, disse.
Questionado pelos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcelos sobre como pode assegurar que não haverá novos escândalos de corrupção, como o Mensalão e a Lava Jato, Lula disse que “não haverá a hipótese de alguém cometer qualquer crime por menor ou maior que seja”.
“O que eu acho maravilhoso é denunciar a corrupção. O que é grave é quando a corrupção fica escondida. Por isso que eu acho importante uma imprensa livre, por isso que eu acho importante uma Justiça eficaz, porque se alguém tiver um problema de corrupção, Renata, tem que ser denunciado”, disse.
Durante a entrevista, Lula ainda falou ainda que o erro da operação foi ter ultrapassado “o limite da investigação” e ter entrado na esfera política. Em outra referência a Bolsonaro, Lula afirmou que não haverá procurador-geral da República leal a ele.
“Eu poderia ter escolhido um promotor engavetador. Mas escolhi um da lista tríplice. Poderia ter escolhido um delegado da Polícia Federal que eu pudesse controlar. Não fiz. Poderia ter feito decreto de 100 anos, que está na moda hoje”, disse.
Nesta sexta-feira, a entrevistada do Jornal Nacional será a candidata Simone Tebet.
Com informações do Poder360