Prefeitura de Manaus entrega mais dois coletores flutuantes de resíduos
A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), entregou, nesta quarta-feira, 3/8, mais dois coletores flutuantes de resíduos, na Marina do Davi, no bairro Ponta Negra, na zona Oeste, e outro na comunidade do Abelha, na zona rural.
No total, a prefeitura já colocou dez coletores fluviais nas comunidades do Abelha, São Sebastião, Julião, Ebenézer, Nossa Senhora do Livramento, Nossa Senhora de Fátima, Agrovila e na Marina do Davi. A meta é entregar em todas as áreas rurais da capital.
De acordo com o coordenador da Coleta Seletiva da Semulsp, Luiz Paz, o equipamento foi desenvolvido pelos servidores da secretaria e vai ajudar a combater o descarte irregular de resíduos no local. Uma equipe de conscientização ambiental atuou na área orientando sobre o descarte correto do lixo e o uso do coletor.
“Estamos dando continuidade neste projeto que vem trazer benefícios não só para a comunidade, mas para o meio ambiente. A quantidade de resíduos produzida na Marina do Davi é excessiva, por isso, esse projeto da gestão do prefeito David Almeida foi criado. Essa é a ideia da prefeitura, cuidar do nosso meio ambiente, evitando que esses lixos parem nos rios e igarapés, para dar uma qualidade de vida melhor para a nossa população”, ressaltou Paz.
Este é o segundo coletor que a comunidade do Abelha recebe devido à grande demanda também de resíduos produzidos na área. A presidente do local, Valmira Gama, agradeceu o apoio da prefeitura na coleta domiciliar.
“Antes as pessoas deixavam seus lixos em qualquer lugar e os cachorros rasgavam. Agora não, cada um coloca no saco plástico e deixam na frente das suas casas e o gari flutuante, que foi contratado, leva até a lixeira flutuante. Este novo coletor vai ser deixado na parte de trás do bairro para conseguir atender toda demanda do local”, disse Gama.
Gari comunitário
O gari comunitário realiza, todos os dias, o recolhimento do lixo na comunidade e leva até o coletor flutuante. Em seguida, o material é acomodado em balsas e encaminhado ao aterro sanitário para o descarrego. No local, os resíduos sólidos são compactados e aterrados.
A modalidade de limpeza dos igarapés e orla da cidade retira, em média, 27,5 toneladas de lixo por dia. Grande parte desses materiais retirados das águas é de garrafas PET, descartáveis e resíduos domésticos, que poderiam ser reciclados.
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Texto – Rebeca Mota / Semulsp
Fotos – Antônio Pereira / Semcom