Política

Bolsonaro está com medo de ser preso caso não seja reeleito, diz coluna

  • essoas próximas ao presidente relatam que ele está ‘transtornado’
  • Caso perca, Bolsonaro poderá ser julgado na Justiça comum
  • Maioria dos inquéritos contra ele são por ataque às eleições e a ministros do STF

Caso perca as eleições deste ano, o presidente Jair Bolsonaro (PL) acredita que pode ser preso, como resultado de inquéritos, assim como seus filhos. As informações são da coluna de Mônica Bergamo.

Segundo a jornalista, Bolsonaro tem levado a preocupação para diversas pessoas em Brasília. Segundo elas, o presidente está “transtornado” com a possibilidade de perder o pleito e ser preso.

Durante um ato de 7 de setembro, no ano passado, na Avenida Paulista, em São Paulo, Bolsonaro chegou a dizer: “Nunca serei preso”. Ele disse ainda que só sairia do Palácio do Planalto “preso, morto ou com vitória”.

O medo de Bolsonaro é cabível, já que, caso não continue na Presidência, ele poderá ser julgado pela Justiça comum, que tem penas mais severas. O presidente é alvo de diversos inquéritos, muitos por conta de sua atuação durante a pandemia de covid-19 e pelos ataques ao sistema eleitoral, às urnas eletrônicas e aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fala a embaixadores

Mais recentemente, o presidente foi denunciado ao STF

A representação foi elaborada por dez deputados de sete partidos de oposição. Eles pedem que o presidente seja investigado por crime contra o Estado Democrático de Direito.

Eles pedem que Bolsonaro seja investigado por “tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais”.

O delito do qual acusam Bolsonaro pode dar de 4 a 8 anos de prisão e é previsto no Código Penal pela Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito.

“A atitude de Bolsonaro foi criminosa, além de covarde. Mais uma vez ele atenta contra as instituições e a democracia com o único objetivo de se manter no poder. É uma atitude típica de um autocrata que faz uso da máquina pública de forma leviana, vergonhosa e eleitoreira, disseminando mentiras”, disse Bira do Pindaré (PSB-MA).

fonte, Extra

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