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‘Zona de maior prazer do homem é a próstata’, diz Vitão sobre sexo anal

Evitar assuntos tabu? Não com Vitão. O cantor abriu o jogo sobre o prazer anal ao comentar a sua música “Mais Uma Vez”, em que menciona na letra:  “Parando para dar foto e nunca dando ré / Mas só se for, pra ter prazer / Os mano com medo de tomar no (uh) e não entender / Porque que foi gostoso como não devia ser”.

Em entrevista à revista Quem, da qual é a capa de julho, o cantor afirmou: “Falo sobre minhas vivências no Rio, de transar com as pessoas que eu queria, com minhas experiências boas na cidade, com a natureza. E eu falo sobre o prazer na próstata. A gente fala muito pouco e ainda é um tabu gigantesco. Desde sempre a gente entende que se alguém passar perto do nosso cu, já é rotulado de alguma coisa. Eu tenho descoberto meu corpo cada vez mais, o prazer de formas infinitas. Podemos sentir prazer de muitas formas e não só sexualmente. Mas a gente se prende ao sexo heteronormativo, homem, mulher, penetração e gozou. Acabou. A zona de mais prazer no homem é a próstata. Por que a gente esconde isso de si mesmo? Por que a gente não pode falar sobre isso? É só sentir prazer e foda-se. Isso não te encaixota em nenhum lugar.”

O cantor também explicou que abordar o tema é uma forma de dialogar com seu público masculino:  “Cada um tem que ter o direito de se rotular do que quiser, do que se sentir confortável. Para muitas pessoas, isso é necessário. Mas eu tenho buscado poder falar sobre essas coisas abertamente, quebrar esses lugares que a gente insiste em se colocar. Falar para os meninos, estabelecer uma relação direta com quem me acompanha. Irmão, você pode se vestir do jeito que quiser, você pode sentir prazer com a sua próstata, você pode falar da forma que quiser e isso não tem que te rotular de forma nenhuma. Eu acredito que vai ter um momento em que a gente vai poder só viver. Só ser e existir da forma que quiser, se relacionar com quem tiver vontade.”

O cantor, que foi muito atacado especialmente durante o namoro com Luísa Sonza, afirmou que está agora em um momento de se reerguer e se redescobrir, após passar por altos e baixos na carreira. 

“Passei por momentos muito complicados, de desacreditar 100%, de querer deixar de existir. Já tive momentos de estar no carro e pensar: ‘Foda-se. Vou acelerar e bater no muro’. E, no mesmo momento, colocar uma guia de uma música nova que estava fazendo e pensar: ‘Não. Nada a ver’. A música é meu fio-condutor. Sem música, eu não existo. Às vezes, as minhas dores podem ser um nada, uma grande merda para outras pessoas que vivem outras situações. A gente nunca vai sentir a dor do outro e o outro nunca vai sentir a nossa dor.”

 “Estava acostumado a bater 1 milhão de views em um dia, hoje são 50 mil. São números legais, tem gente dando a vida para isso. Mas eu estava acostumado com aquilo, meus primeiros dois anos da carreira musical foram aquilo. Meus shows também não têm sido lotados. Mas quem está lá, está de corpo e alma, cantando muito, chorando. Até falei no show que fiz em São Paulo: ‘Foda-se os números, foda-se o hype. O que importa, para mim, são vocês que estão aqui'”, completou. 

fonte: Portal do Holanda

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